Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:
“Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.”
Porém, morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.
Cada um deles, todos muito espertos, resolveram pontuar o tal texto.
A irmã fez a seguinte pontuação:
“Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”
O sobrinho chegou em seguida. Pontuou o escrito assim:
“Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”
O padeiro contestou e pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:
“Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”
Foi quando chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
Adaptado de: Amaro Ventura e Roberto Augusto Soares Leite. Comunicacao/Expressao
em lingua nacional. 5a serie. Sao Paulo: Nacional, 1973, p.84
Moral da história:
A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Somos nós quem fazemos sua pontuação.
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Saber pontuar textos pode fazer a diferença!
Pense nisso...