8 de junho de 2012

O Testamento

Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:
Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.
Porém, morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.
Cada um deles, todos muito espertos, resolveram pontuar o tal texto.
A irmã fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
O sobrinho chegou em seguida. Pontuou o escrito assim:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”
O padeiro contestou e  pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
Foi quando chegaram os  descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.                                
Adaptado de: Amaro Ventura e Roberto Augusto Soares Leite. Comunicacao/Expressao
em lingua nacional. 5a serie. Sao Paulo: Nacional, 1973, p.84

Moral da história:

A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Somos nós quem fazemos  sua pontuação.



























Saber pontuar textos pode fazer a diferença!
Pense nisso...

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