27 de julho de 2013

O conforto da morte.


Nunca entendi a vida. Nunca entendi sua complexidade. Chegamos aqui já com passagem de volta: todos nós! Nunca sabemos o dia da volta, mas ela é a única certeza que temos: do Pai viemos e ao Pai retornaremos.
Deus nos envia anjos para cuidar e amar. Nunca sabemos quando ele vem buscá-los. A morte chega sem avisar... Leva quem amamos. Levou várias pessoas que eu amava e muitas outras com que nunca partilhei a vida.
A força para superar a dor vem Daquele que nos permite estar  aqui, quando acreditamos que voltamos ao pai  e lá nos reencontramos todos  um dia.
Cada pessoa é um presente Deus, concedido por tempo determinado, para contribuir com a nossa experiência de  vida, tornando-nos pessoas melhores...
Não sabemos qual é a missão delas conosco. Mas Deus sabe porque elas passam em nossa vida...
Não sabemos porque partem, mas ele sabe porque vem buscá-las.
Jéssica Myada Fernandes, meu anjo, vá em  paz! Ilumine-nos de onde estiver, se Deus assim lhe permitir... Os que aqui ficam continuarão cuidando uns dos outros até o nosso retorno a casa do Pai para reencontrá-la. Você continuará em nossos corações...

12 de junho de 2013

Operadores Argumentativos

As conjunções ou operadores argumentativos são palavras ou expressões que são responsáveis pela ligação, pela coesão de duas orações. Outra função é mostrar a força argumentativa dos enunciados, a direção (sentido) para o qual apontam.
Portanto, ao fazer essa ligação, eles indicam que tipo de relação: causa e consequência, conclusão, oposição ou ressalva,  soma de duas ideias,  objetivo ou finalidade, e assim por diante.
Por isso, há vários tipos desses operadores argumentativos, que indicam argumentos diferentes e sentidos diferentes  no texto. Vejamos o esquema:
Período composto
Operador argumentativo indica:
João quer ir à escola...
...porque  quer ter uma profissão melhor.
porque indica  causa explicação ou justificativa.
... portanto  terá empregos melhores
portanto indica conclusão.
... mas  terá de se esforçar para aprender.
 mas indica argumento contrário, e mais forte.
... apesar de  trabalhar muito.
apesar indica ressalva, mas o seu argumento é mais fraco que o outro.
... para  ter um futuro melhor.
para indica finalidade, objetivo.
... se  tiver tempo.
se indica implicação (= relação de uma coisa com outra).
... quando  mudar para a cidade.
quando não indica argumento, mas tempo.
PRINCIPAIS OPERADORES ARGUMENTATIVOS
Operadores que somam argumentos a favor de uma mesma conclusão, isto é, eles indicam a soma de duas ideias:  e, também, ainda, não só... mas também, além de..., além disso..., aliás...   Exemplo:
a) João é o melhor candidato: além de ter boa formação em Economia, tem experiência no cargo, e também não se envolve em negociatas.
Observe que além  de e e também dão ideia de soma. Somam as idéias de boa formação em Economia + não se envolver em negociatas.
Outro exemplo para melhor fixação do assunto:
b) João é o melhor candidato: a par de uma boa formação em Economia, também tem experiência no cargo; além de que, não se envolver em negociatas.
Novamente temos operadores - a par de, também e além de - que somam argumentos a favor de uma mesma conclusão.
Operadores que indicam a conclusão relativamente a argumentos apresentados em enunciados (= frases, orações) anteriores: portanto, logo, por conseguinte, pois, em decorrência, consequentemente...
Exemplo:
a) O custo de vida continua subindo bastante; as condições de saúde do povo brasileiro são péssimas e a educação vai de mal a pior portanto (= logo, por consequinte, consequentemente) o Brasil não é um país de primeiro mundo.
Operadores que indicam comparação entre elementos, com vista a uma dada conclusão:    mais... que, menos... que, tão... como, etc. Exemplos:
Antônio propõe:
_Vamos convocar Lúcia para redigir o contrato.
Jorge responde:
_ Márcia é tão competente quanto    Lúcia.
Operadores que indicam uma causa, justificativa ou explicação relativamente ao enunciado (= frase, oração) anterior: porque, que, já que, pois (=    porque), por causa de, por...
Exemplo:
Estou alegre porque fiz um bom exame.
Fiz isso por você.
Observação:
De acordo com Garcia (1988), legitimamente, só os fatos ou fenômenos físicos têm causa; os atos ou atitudes praticados ou assumidos pelo homem têm razões, motivos ou explicações. Da mesma maneira, os primeiros têm efeitos; e os segundos, consequências.
Operadores que apresentam argumentos que indicam ideias contrárias, ou seja, operadores que ligam enunciados (= orações, frases) de sentido contrário, aqui temos dois grupos:
Grupo A  : mas, porém, contudo, todavia, no entanto, etc;
Grupo B : embora, ainda que, posto que, apesar de (que),...
Toda  oração que vem à direita dos operadores: mas, porém,contudo, todavia e no entanto sempre tem o argumento mais forte, o argumento que predomina. Exemplo:
 a) O candidato esforçou-se para causar boa impressão mas ele não foi selecionado.
Observe que o argumento que está à direita do mas  é o mais forte, podemos dizer que ele vence o argumento anterior.
É diferente, porém, o que acontece com os operadores: embora, ainda que, posto que, apesar de (que). Esses operadores admitem o outro argumento, colocando apenas uma ressalva. Por isso, o argumento introduzido por eles não predomina sobre o outro argumento.
 Exemplos:
a) Embora o time tenha jogado bem, perdeu.
Mesmo trocando a ordem das orações, não mudaria o efeito de sentido.
b) O time perdeu, embora tenha jogado bem.
Operadores que indicam o argumento mais forte de um enunciado (= frase, oração): até, mesmo, até mesmo, inclusive, pelo menos, no mínimo.
Exemplos:
a) A apresentação foi coroada de sucesso: estiveram presentes personalidades do mundo artístico, pessoas influentes nos meios políticos e até o Presidente da República.
b) O homem teme o pensamento como nada mais sobre a terra, mais ainda que a ruína e mesmo mais que a morte. (Bertrand Russel) -  O filósofo usou o operador mesmo para indicar o que seria (para ele) o argumento mais forte neste enunciado.
c) O rapaz era dotado de grandes ambições; pensava em ser, no mínimo, prefeito da cidade onde tinha nascido.
Operadores que se distribuem em escalas opostas:  quase: o argumento indica maioria; apenas  (só, somente, poucos): o argumento aponta para a negação da totalidade.  Exemplos:
A maioria dos alunos estuda bastante: quase 80%.
São poucos os alunos que não estudam, apenas 20%.
Operadores que indicam uma relação de condição, de condicionalidade, de implicação entre um antecedente e um consequente: se, caso. Exemplo:
Se o aluno estudar, (então) fará uma boa prova.
 A condição de o aluno estudar, implica numa boa prova.
Os operadores que indicam uma relação de tempo no enunciado: quando, assim que, logo que. no momento em que...
Exemplo:
a) Assim que Antonio chegar, peça para ele vir a minha sala.

Operadores que indicam finalidade, objetivo no enunciado:  para, para que, a fim de (que)...
Exemplo:
a)Eu estudo para entender melhor a minha profissão.
Eu estudo com que objetivo?com que finalidade?
COESÃO
Coesão  é microestrutural, ou seja, acontece nas frases, perto uma das outras. Ela está sempre marcada no texto. E fácil de vê-la. Há basicamente dois tipos de coesão:
a) a coesão por substituição, que é aquela que diz respeito ao modo como as palavras e as frases do texto substituem umas às outras .
 b) a coesão por ligação é como uma palavra liga uma frase à outra. Quem faz essa ligação e determinam a sua linha argumentativa são os operadores argumentativos.
Os principais elementos de coesão são quatro: a referência, a elipse,  a conjunção - cujos elementos são também chamados de operadores argumentativos e a coesão lexical.
Coesão referencial. É quando uma palavra remete a outra para ser entendida. Exemplos de coesão referencial: endófora- anáfora, catáfora e exófora.
Endófora. A referência é endofórica quando o referente se acha expresso no próprio texto, é dividida  em: anáfora  e catáfora.
Anáfora: Ela acontece quando o referente precede o item coesivo.
Por exemplo:  Antônio saiu. Ele volta logo.
Catáfora: Ela acontece quando o referente vem após o item coesivo.
Por exemplo: João trouxe vários objetos: lápis, borracha, caneta, etc.
Exófora. Ela acontece quando a remissão é feita a algum elemento que está fora do texto.
   Por exemplo: Você está no [Português | Concurso]
   O referente "você" está fora da estrutura textual, ou seja, uma remissão exofórica.
   Coesão por elipse. É a omissão de uma palavra, uma frase ou parte de um texto, mas que facilmente entendemos qual seja. Exemplos:
Quero estudar para ter conhecimento. (O eu não aparece, mas facilmente entende-se  quem quer ter alguma coisa. Ele está elíptico. )
Queremos mais explicações.    (O pronome nós é quem está elíptico.)
COERÊNCIA
A coerência é macroestrutural, ou seja, para que você possa achar um de seus elementos, deve ler o texto todo. Diferentemente da Coesão, ela pode, muitas vezes, estar oculta, subentendida, implícita.
Para que a textualidade aconteça, quatro fatores são necessários: a continuidade, a progressão, a articulação e a não-contradição.
A continuidade é a retomada de conceitos e ideias no decorrer do texto e ideias só podem ser retomadas por palavras...  Ela acontece pela repetição da mesma palavra por um sinônimo, por um pronome, por uma palavra da mesma área semântica do assunto principal do texto. José de Alencar, em Iracema, faz uma descrição da natureza, das coisas nacionais (Nacionalismo), pela continuidade. Observe o fragmento:
"Além, muito além daquela serra, que ainda azul no horizonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe da palmeira.
O favo da jati não era doce como seu sorriso: nem a baunilha recendia no bosque seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas."
A progressão é o outro lado da continuidade, ou seja, o texto deve continuar abordando o mesmo assunto, mas não pode ficar repetindo as mesmas informações, deve ir acrescentando  novos dados, para que sua leitura não fique cansativa e seja útil, informativo para quem o lê e ter aceitabilidade. Essas novas informações é que fazem o texto progredir.
A articulação cuida da organização do texto todo harmonizando as partes que o compõem, estabelecendo, quando for o caso, relações de causa e consequência, oposição e assim por diante.
Este fator de coerência tem a ver como os fatos e conceitos apresentados no texto se encadeiam, como se organizam, que papéis exercem uns em relação ao outros, que valores assumem uns em relação aos outros.
Muitas vezes, pode acontecer que a articulação não está explicitada por palavras ou expressões, ou seja, por palavras de transição, mas a relação está implícita, subentendida. Um exemplo:
Em  “João não veio à aula. Está doente”. A relação causa/consequência não está explícita com o operador argumentativo porque, mas está implícita e pode ser entendida normalmente.
Outro exemplo:
Funcionários que recebem uma nova proposta de trabalho na qual não estão interessados devem evitar aquele joguinho de tentar leiloar-se para obter um aumento de salário ou uma promoção (consequência).
Observe a o uso da coesão referencial no texto abaixo.
A Mudança –
             Carlos D. de Andrade
O Homem voltou a terra natal e achou tudo mudado. Até a Igreja mudara de lugar. Os moradores pareciam ter trocado de nacionalidade, falavam língua incompreensível. O clima também era diferente.
A custo, depois de percorrer avenidas estranhas, que se perdiam no horizonte, topou com um cachorro que também vagava inquieto, em busca de alguma coisa. Era um velhíssimo animal sem trato, que parou a sua frente.
Os dois se reconheceram: o cão piloto e seu dono. Ao deixar a cidade, o homem abandonara Piloto, dizendo que voltaria em breve, e nunca mais voltou. O animal inconformado procurava-o por toda a parte. E conservava uma identidade que talvez só os cães consigam manter, na Terra mutante.
Piloto farejou longamente o homem sem abanar o rabo. O homem não se animou a acariciá-lo. Depois, o cão virou as costas e saiu sem destino. O homem pensou em chamá-lo, mas desistiu. Afinal, reconheceu que ele próprio tinha mudado, ou que talvez só ele mudara, e a cidade era a mesma, vista por olhos que tinham, esquecido a arte de ver.
REFERÊNCIA
Apostila do Curso de Linguistica Textual II. Prof. Ms. Celso Almiro Hoffman. UNIOESTE/NRE

30 de maio de 2013

Novo Acordo Ortográfico


 
Nova regra
 
 
Como fica
O alfabeto é agora formado por 26 letras, com a inclusão de k, w e  y.
 
K, w e y serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios estrangeiros e seus derivados.
Ex.: km, watt, Byron, byroniano.
 
 
Trema
 
Não será usado em Português.  Apenas em nomes próprios estrangeiros e seus derivados.
Ex.: Müller, mülleriano
 
aguentar, arguir, cinquenta, consequência, frequência, linguiça, pinguim, quinquênio, tranquilo
 
 
Acentuação
 
Os ditongos abertos éi e ói não serão acentuados nas palavras paroxítonas.
 
 
assembleia, boia, colmeia, Coreia, estreia, geoide, heroico, panaceia, paranoia, paranoico, proteico
Obs.: Nas oxítonas e nos monossílabos esta acentuação se mantém. Ex.: herói, constrói, dói, anéis, papéis.
 
 
As palavras terminadas nos hiatos oo(s) e ee  não serão acentuadas.
 
abençoo, coo, coroo, enjoo, moo, perdoo, povoo, voo, creem, deem, leem, veem
 
 
Não serão acentuados i e u tônicos precedidos de ditongo em palavras paroxítonas.
 
 
baiuca, boiuna, feiura, taoismo
 
 
Não será mais usado acento diferencial para palavras homógrafas (com as mesmas letras).
 
 
 
 
para (verbo),
polo (substantivo),
pela (substantivo e verbo),
pelo (substantivo),
pera (substantivo).
 
Obs.: O acento diferencial permanece para o verbo poder (3ª pessoa do Pretérito Perfeito - pôde /3ª pessoa do Presente - pode) e para o verbo pôr, distinguindo-o da preposição por.
 
Nas palavras forma e fôrma o uso do acento diferencial será facultativo.
 
 
As formas verbais rizotônicas com sílaba tônica gu não serão acentuadas.
 
argui, arguis, arguem, apazigue, apazigue, averigue, averiguem
 

Hífen
 
O hífen não será mais usado nas formações com prefixos (ou com falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por r ou  s, as quais serão duplicadas.
 
 
antessala, antirrugas, antissocial, arquirrival, autorregulamentação, autorretrato, autossugestão, contrarregra, contrassenso, extrasseco, infrassom,
semissintético, suprarrenal, suprassensível, ultrarromântico, ultrassonografia
 
O hífen não será mais usado nas formações com prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas com outra vogal.
 
 
autoafirmação, autoajuda, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, semiaberto, semiautomático, supraocular, ultraelevado
 
 
O hífen será usado  nas formações com prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas  com a mesma vogal.
 
anti-ibérico,  anti-inflacionário,  anti-inflamatório,  
anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade,
micro-ondas, micro-ônibus
 
 
Excetuam-se os prefixos co, pre e re, que se aglutinam sem hífen mesmo à palavras iniciadas com o e e. Ex.: cooperar, coordenar, preencher, preestabelecer, preexistir, reeditar, reeleger, reenviar, reescrever.  
 
 
Não será mais usado o  hífen nos substantivos compostos que perderam a noção de composição.
 
 
mandachuva, paraquedas, paralama, parabrisa, parachoque, pontapé.
 
O hífen permanece em:
 
Exemplos:
 
Substantivos e adjetivos compostos e palavras agrupadas em conceitos;
 
 
arco-íris, guarda-chuva, guarda-noturno, guarda-sol, porta-retrato, ano-luz, decreto-lei, tio-avô, sul-rio-grandense, norte-americano
 
formações com prefixos (ou falsos prefixos) + palavras iniciadas com h;
 
 
anti-herói, co-herdeiro, sobre-humano, sub-humano, super-homem
 (exceções já consagradas pelo uso: coabitar, carboidrato, desabitar, desabilitar, desarmonia, desidratar, desonesto, desonrar, desoras, desumano, inábil, inabitável, inumano, reabilitar, reaver, reidratar)
 
 
formações com os prefixos:
_ ex, vice,  além,  aquém, recém,  sem, - circum e pan + palavras iniciadas com  vogal, n  e  m;
 
_  pré, pró, pós (tônicos e acentuados) + palavras com significado próprio;
 
na formação de palavras com ab, ob e ad, usa-se o hífen diante de palavra começada por b, d ou r.
 
 
além –túmulo,aluno,ex-marido,vice-artilheiro, vice-presidente,além-mar, aquém-oceano
recém-nascido. sem-numero. sem-terra. sem-teto, circum-navegação, pan-americano, pan-eslavismo
 
 
pré-escola, pré-natal, pré-requisito, pró-desarmamento, pós-graduação
 
 
ad-digital,   ad-renal,  ob-rogar,   ab-rogar
 
 
 
O uso do hífen foi  normatizado:
Exemplos:
 
para plantas e animais com nomes compostos.
 
canário-da-terra, couve-de-bruxelas, erva-doce, erva-cidreira, gralha-azul, onça-pintada, pimenta-do-reino, pimenta-malagueta. tamanduá-bandeira
Obs.: Para clareza gráfica, o novo acordo exige que se a separação de uma palavra no final de linha coincidir com  o hífen, este deve  ser repetido na linha seguinte . Ex:
O diretor recebeu os ex-
-alunos.
 
USO DE LETRA MAIÚSCULA
Elas ficaram restritas a nomes próprios de:
- pessoas (João, Maria, Dom Quixote),
- lugares (Curitiba, Rio de Janeiro), instituições (Instituto Nacional da Seguridade Social, Ministério da Educação)
- seres mitológicos (Netuno, Zeus),
- nomes de festas (Natal, Páscoa, Ramadão),
-na designação dos pontos cardeais quando se referem a grandes regiões (Nordeste, Oriente),
-nas siglas (FAO, ONU),
-nas iniciais de abreviaturas (Sr., Gen. V. Exª) e
-nos títulos de periódicos (Folha de S.Paulo, Gazeta do Povo).

Fique atento !
Maiúsculas e minúsculas
 
Uso de iniciais minúsculas para dias da semana, meses e estações do ano, e para pontos cardeais relativos.
 
terça-feira, outubro, primavera, nordeste (sentido relativo)
 
Mas: região Nordeste (conceito absoluto - inicial maiúscula)
 
 
Nomes de livros: grifados, o primeiro elemento com inicial maiúscula, os demais opcionalmente em minúscula (exceto os nomes próprios).
 
 
A ilustre casa de Ramires (ou A Ilustre Casa
de Ramires), Memórias póstumas de Brás Cubas (ou Memórias Póstumas de Brás Cubas), Menino de engenho (ou Menino de Engenho)
 
 
Nomes com títulos, nomes de santos e de disciplinas do saber: uso opcional de inicial maiúscula na titulação.
 
 
Senhor Doutor Joaquim (ou senhor doutor Joaquim), Santa Filomena (ou santa Filomena), Matemática (ou matemática)
 

Referência

FARACO, Carlos Alberto.Novo acordo ortográfico.