30 de outubro de 2014

Dicas para uma boa redação_ENEM

Há um vídeo  bem interessante para quem  deseja saber mais sobre  o gênero argumentativo a ser produzido nas provas do ENEM. Nele o  supervisor de português do curso Anglo, professor Francisco Platão Savioli, explica  o que é dissertação e dá dicas para um bom desempenho na hora da prova. É um vídeo de apenas 3 minutos, porém contém dicas essenciais para um bom texto argumentativo.


Acesse em:
http://www.alunos.diaadia.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=18199




29 de outubro de 2014

Desabafo de uma professora

                                                                                      Clarice Fernandes (19 de maio de 2012)

     O tempo promove mudanças nas relações sociais: cria novas necessidades, extingue alguns valores, elege novas crenças... Na escola estas mudanças são visiveis no comportamento das crianças e adolescentes. Nos últimos tempos, a  escola mudou muito... Os alunos mudaram muito... Os pais  mudaram muito... E, nós, professores, como conviver com tais  mudanças ?
      Há alguns anos, os alunos nos recepcionavam e nos tratavam como mestres: respeitavam-nos como educadores que lhes auxiliavam na caminhada para a construção do conhecimento. O trabalho em sala de aula era feito com responsabilidade e compromisso pelos alunos. A escola, para a maioria deles, era lugar de trabalho e de aprendizagem que lhes garantia o sucesso na vida profissional e, ao professor, cabia o papel de mediador respeitável...
      Hoje estamos perdendo espaço...
     Nos corredores da escola, às vezes, nem somos mais percebidos. Na sala de aula, muitas vezes, temos que pedir a vez para falar... Foi-se o tempo em que a nossa chegada era sinal de fim da folia. Agora acabar com a folia é um verdadeiro "Deus me acuda"!
    Lembro-me dos bons tempos em que, quando o sinal soava na escola, todos deveriam formar fila para entrar em sala; a farra tinha acabado! E, depois que entrasse, o "dono da bola" era o professor! A sala de aula era espaço de trabalho! Ai de quem não quisesse trabalhar... Com certeza não ia querer ter uma "conversinha" com o diretor: isso era passar vergonha diante dos colegas e, naquela época, esse era um sentimento muito em uso! Bastava o professor falar o nome do aluno num tom mais áspero que o rosto dele  ficava vermelhinho.      O horário de entrada e saída era sagrado, naquele tempo, tinha que ser cumprido. Tempos bons aqueles!
    Hoje os alunos determinam a hora que querem chegar e, muitas vezes, com direito a bilhete de autorização de entrada. O soar do sino de entrada é um "mero detalhe". A saída? Hum! Caso sério! Dez minutos antes eles já começam a sentir os sintomas de saída: alguns começam sair e os que estão em sala inquietam-se. Falar com eles, nesse horário, nem pensar, ninguém mais escuta! Ah! E o recreio? Tem que começar um pouquinho antes e, de preferência e frequentemente, terminar um pouquinho depois... Entre uma aula e outra são só uns longos minutinhos para acalmar e ter direito de iniciar a aula. Afinal, eles precisam esticar as pernas (fora da sala durante a troca de professor)!
     Ainda assim não há motivos para preocupações,  dá-se um jeitinho e sobra tempo para ensinar (pelo menos parte do que eles devem saber). E, se for só uma parte (para alguns deles) é melhor . Custará menos esforço mental! É preciso guardar energia para o tererê, para o chat, whatsapp... Deve ainda considerar que eles precisam "passar de ano"... E dar-se-á  um outro jeitinho. Eles solicitam trabalhinho e recuperação para solucionar o pequeno probleminha de "nota", pois o que ficou sem aprender... Deixa prá lá, pra que falar sobre isso?! Jeitinho aqui. Jeitinho ali. E lá vão eles: aprovados!
      E os pais? Crentes de que eles aprenderam a lição toda!
      No entanto, educar é a arte de formar o homem para que ele possa expressar o belo que há dentro dele por meio do conhecimento adquirido! Essa arte só expressará a beleza do verdadeiro ser quando todos cuidarem de todos ensinando valores humanos, ética e cidadania. É por isso que  nós (pais e professores) devemos cuidar deles (crianças e adolescentes) e eles (quando adultos) das gerações futuras...

26 de outubro de 2014

Eleições 2014

Pesquisa  Datafolha para presidente por classe social, idade, escolaridade, renda, sexo, porte do município e região                        Sábado, 25/10/2014, às 20:08, por Thiago Reis



Classe C e os excluídos decidiram a eleição no país em 2014 sugerem as pesquisas.

           As eleições  para presidente em 2014 retrataram um dos  momentos em que homens se igualam  não importando a que classe social pertençam, nem qual sua formação.
Durante  a campanha eleitoral militantes do PT e PSDB defenderam seus candidatos fervorosamente. Militantes do PSDB subestimaram o poder de campanha dos  eleitores do PT.  O poder  atribuído a um eleitor ( no momento do voto), a capacidade de compreender a própria realidade em que está inserido (independente de sua escolaridade)  e  a competência do povo brasileiro de relembrar fatos políticos e históricos de nosso país  foram fatores que  permitiram uma escolha por políticas capazes de  atender as necessidades educacionais, financeiras, de saúde e moradia dos desprovidos de condições dignas de vida.
Foi incrível a reação nas urnas. No momento do voto,  os homens se igualam, assim como na morte, apenas  o dinheiro difere a forma como as páginas da história  serão escritas de cada lado.
Porém, durante a eleição,  na luta entre pobres e sem escolaridade versus classe social média e alta  e com formação universitária (de acordo com as pesquisas) a decisão coube aos primeiros.  Pois, a decisão e a escolha de cada um tem o mesmo peso e importância durante a eleição. Sendo  assim, a maioria (pobres e com baixa escolaridade) onde estavam a diferença de votos entre  os  partidos, decidiu quem governará o país nos próximos  quatro anos. Os dados das pesquisas estavam certos!
Torço para que a esperança por um país melhor se fortaleça durante a realização das propostas da Campanha Eleitoral Petista ( e que elas passem das propostas para a execução).
É necessário que nossos jovens não percam a capacidade de sonhar. É de fundamental importância  a execução das propostas de campanha, como exemplos da prática política de nossos governos eleitos tornem-se realidade a fim de que  nossas crianças e jovens aprendam com a prática deles:  vale a pena lutar por um país justo em que se  trabalha pelo bem comum. Tal execução seria um passo importante rumo a construção de uma  sociedade que permitirá  o  acesso a uma vida digna a todos os brasileiros!